sábado, 25 de agosto de 2012

MEDIUNIDADE

                         PARA ENTENDER





                     mediunidade 



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Se você é um médium que, ao terminar os trabalhos, sente uma alegria enorme não se importando se trabalhou incorporado ou se “apenas” ajudou na organização da casa.
Se você sente-se honrado por ter a oportunidade de sentir a presença dos maravilhosos Pretos Velhos que, com sua grande humildade e sabedoria, conseguem recolher as lágrimas mais profundas de nossos irmãos; ou dos Caboclos para quem emprestamos nossos singelos braços para que eles possam abraçar nossos irmãos e assim torná-los fortes e guerreiros; ou ainda por poder sentir o Senhor Ogum, “Rei das Demandas”, e segurar sua Espada da Lei em nossas mãos…
Se você esforça-se para fazer sua reforma íntima antes de exigí-la dos outros.
Se você acredita no merecimento (não em milagres), na Lei, na Justiça, no carma, na reencarnação e na natureza como sendo a nossa força e o nosso Axé.
Se você acredita ser responsável pelos trabalhos realizados pelos Guias Espirituais diante de sua condição de intermediário entre nós e o plano superior e se busca o conhecimento.
Se você entende a Umbanda como religião com fundamentos, liturgias e doutrinas próprias e trabalha pela evolução e conscientização da “Religião Umbanda” diante de toda a sociedade mostrando como a Umbanda é linda, simples e poderosa.
Então você realmente ama a Umbanda, afinal não se pode amar aquilo que não se conhece ou de que se envergonha. Mas se tudo isso e os fundamentos da Umbanda servem para trazer discórdia, desânimo, peso, dúvida, cansaço, obrigação… então, reavalie sua vida espiritual…
Vestir o branco é um orgulho
É ser filho de Oxalá, é ser puro de alma diante dos Orixás!
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vaidade mediunica
Podemos e devemos falar sobre mediunidade sem termos a danada da vaidade. Meus filhos muitas vezes me cobram estar mais elegante, mais esbelto, com uma aparência, digamos, mais dentro dos padrões atuais, mas não me vejo usando roupas caras, tênis de ultima moda, sapatos de pelica … e olha que lá nos meus anos dourados, ou seja, na época da brilhantina, não podia ficar de jeito nenhum fora de moda …rsrsrs…. Hoje, mais maduro, me sinto muito bem calçando minha sandália da humildade, como brinca meu filho, com roupas simples e muito pouco luxo. Não que eu não goste de ter uma vida tranquila, com minhas contas pagas e as vezes fazer um passeio diferente, muito menos que deixe de ser cuidadoso com minha aparência, minha higiene e meus modos, mas trabalho para me livrar do conceito e dos padrões de exigência do ser humano atual.
Vejo muitas vezes algumas pessoas virarem de ponta cabeça para serem o mais especiais possível, donos de seus luxos e, pior, da espiritualidade. Acham mesmo que são proprietários da sua espiritualidade, se bobear com escritura e tudo! “Se tenho meus guias são eles quem mandam”, “Minhas entidades são tudo perante o todo” e pior é que acham ser melhores que todos sendo individualistas e únicos, esquecendo do contexto de um terreiro e dos irmãos que estão ao redor.
Diz um conto muito interessante do vaidoso que pensa fazer uma boa ação e depois tira proveito para si:
Uma donzela encontrou um sapo na floresta que disse-lhe:
– Se me beijar deixarei de ser sapo e me transformarei num competente professor.
Ela com a convicção de que estaria fazendo o melhor para os dois, afinal um professor para lhe ensinar tudo não seria nada mal, levou o sapo para casa e passou a cuidar dele.
Algum tempo depois, o sapo perguntou-lhe:
– Você não vai me beijar para eu virar um professor?
– É claro que não! – respondeu ela. – Não preciso aprender mais nada com você pois já tenho o que eu queria . Posso ganhar muito mais dinheiro com um sapo falante do que com um professor!
Bem, isto caracteriza a desvalorização da caridade e valorização da vaidade, do poder e do dinheiro, mas o enfoque aqui é outro. Quanta gente agradece o pouco dinheiro que ganha e dignifica o trabalho que tem! Há pessoas que lutam dia e noite pela sobrevivência e nunca reclamam! A melhor explicação para isso está na espiritualidade que conquistaram. Dizemos que os homens são como pássaros: voam de dia e voltam ao ninho à noite. O problema é que o ‘dia’, às vezes, significa anos de escuridão para o ser humano. O importante, então, é disponibilizar tempo para a espiritualidade. Se estivermos envolvidos com bons propósitos a chama de amor nunca se apagará. Porém se estivermos mascarados de bondade e admiração mas por trás tivermos a vaidade de querer ser o melhor imaginando que ter conquistado um posto dentro de um terreiro significa que quem manda “sou eu e minhas entidades”, ledo engano, mais dia ou menos dia tudo vai por água abaixo.
Costumo dizer à minha companheira que quando estamos fracos é que somos mais fortes e unidos! Com certeza, me refiro ao amor de nossos Pretos Velhos que nos congrega como irmãos. Costumo afirmar que, infelizmente, a doença deste século é a vaidade. Quando tudo dá certo, dizemos: “Eu fiz!“, e desprezamos a graça dos Orixás e a ajuda de tantas entidades e aliados que, na fraqueza, são pilares para a nossa sobrevivência.
No século XIX, um grande pregador foi convidado a discursar para o rei e, quando ia começar a reflexão que havia preparado, simplesmente ‘deu branco’! Ele, então, pregou falando de sua fraqueza e de como era pequena a sua sabedoria. Assim, realizou uma das melhores oratórias de sua vida e encantou a todos. Pois é, sem vaidade, tudo flui melhor. Embora Aruanda não seja almejada somente por bons médiuns, é certo que lá chegará quem mais se aproximar de Olorum aqui na Terra. Por exemplo: quem acolhe o próximo com amor e caminha na fé, sem ser individualista está próximo de Deus. E Deus nos ama tanto que não nos poupa de sofrimentos para crescermos em espiritualidade. Nas situações adversas, se desejarmos, acumulamos muitos tesouros em Aruanda. Posso falar por mim que, com tantos dissabores familiares, sustos com a saúde daqueles que muito me são caros e tantos tropeços, aprendi grandes lições. E as recompensas têm sido maravilhosas!
Mas, isso é valorizar a espiritualidade ou cultivar a vaidade? Se eu não fizer minha reforma intima e me policiar cada vez mais é possível cair em tentação e inverter os valores. Pode até parecer estranha esta colocação: a vaidade e a mediunidade caminham muito próximas de nós a todo momento, porém, quanto mais crescermos em espiritualidade, mais nos afastamos da vaidade. Isso deveria ser o correto, mas será que é? É uma luta diária e constante!
Porém, senhores médiuns, não valorizem demais a sua super mediunidade esquecendo daqueles que lhes reergueram e de seus irmãos em Oxalá imaginando que são super heróis de seu próprio ego. Em algumas fases da vida, fui muito vaidoso e arrogante também, mas superei lembrando daqueles que me levaram à plenitude da espiritualidade. Hoje, a caminhada é mais fácil, amando aos sagrados Orixás sobre todas as coisas e testemunhando seu amor por mim, através de um trabalho religioso pacifico, discreto e silencioso.
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abençoada mediunidade
Mediunidade é a faculdade que uma pessoa possui e que, se desenvolvida de maneira séria e correta, poderá servir de veículo de comunicação entre os dois planos: o espiritual e o material. A mediunidade é um DOM e, assim como o médium, deve ser lapidada e preparada para lidar com forças poderosíssimas e irradiações emanadas de Deus. Essa lapidação só se realiza de forma ordenada se houver a dedicação do médium com os estudos, com o desenvolvimento correto em dias próprios, com a mudança de maus hábitos, com o reconhecimento e a reparação de erros e vícios, com a reforma íntima, com a disciplina e o respeito … tudo isso entre uma porção de regras, deveres e muito trabalho.
Mas depois de saber de todas essas obrigações e necessidades, é possível dizer que é bom ser médium? CLARO QUE SIM!!! A mediunidade é uma oportunidade única e excelsa em nossa vida, é uma grande benção, pois é através dela que aceleramos nossa evolução espiritual. É fato que ao nos educarmos mediunicamente nossa sensibilidade aumenta e , depois de um tempo, nos tornamos capazes de identificar as presenças espirituais tanto positivas como negativas que adentram em nosso campo mediúnico, o que facilita nosso entendimento sobre “os fatos” da vida material. Educando-nos mediunicamente alcançamos a sintonização mental com nossos Mentores, Guias e os Orixás que nos auxiliam sempre de forma positiva, equilibrando e harmonizando nossa vida e nos sintonizando com o que é Divino.
Mediunidade não é provação, não é punição e não é escravidão. Mediunidade é alegria, é liberdade espiritual, é prosperidade … são bençãos, bençãos e bençãos em nossas vidas. APROVEITE ESTA ENCARNAÇÃO! ACEITE, CRESÇA E EVOLUA!
E você? O que acha de ser médium? Te traz felicidades ou pesares? Refletir sobre situações da vida e, principalmente, sobre as nossas escolhas nos faz fortes e convictos. Exercite!!!
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medo da mediunidade
Esse é um ponto que merece bastante atenção e um esclarecimento maior mas, na gigantesca maioria das vezes, observamos que esse medo é reflexo da falta de conhecimento sobre o que é a mediunidade e como tratá-la. O primeiro ponto a ser esclarecido é de que a mediunidade não é escravidão, mas uma grande oportunidade de evoluir espiritualmente, visto que, não somos matéria mas sim espíritos em experiências no Plano Material. Outro ponto importante a esclarecer é que aquelas frases que todo mundo escuta, como: “é um caminho sem volta” ou “nunca mais poderá sair dessa vida” até têm um certo sentido, mas estão sendo mal interpretadas. Pense comigo: ser médium não é uma escolha atual ou uma determinação externa, mas uma opção e essa opção foi sua em algum momento do passado, por isso, a mediunidade não surge de repente só porque você está frequentando um Terreiro ou um Centro. Você optou por ser um intermediário entre o plano espiritual e material, você foi, você é e você sempre será médium perante os Planos Espirituais Superior e Inferior, por isso, a mediunidade é sim o seu caminho e, querendo ou não, é sem volta pois não tem como apagar a sua Luz Interior, a Luz da mediunidade que você tanto desejou, pediu e se esforçou para conquistar.
Então, olhe para o Alto, olhe para si e agradeça por ser eternamente Luz, pois é a sua conquista, é o seu dom dado por Deus. Saiba que essa Luz ninguém lhe tira e ninguém apaga, portanto, assuma-a e deixe-a refletir com orgulho, alegria e toda a sua gratidão a Deus, afinal, é muito bom ser um instrumento Dele. Saliento que a mediunidade só é uma escravidão ou punição quando não há conhecimento sobre o quê, como, quando e de que forma ser médium. Quando não se sabe ‘abrir e fechar’ a mediunidade, quando não se tem todas as Forças Espirituais Superiores e Inferiores alinhadas, ordenadas e equilibradas, ou ainda, quando se perde o amparo e a proteção do Plano Superior Divino.
Fico impressionada com a quantidade de médiuns que se recusam a desenvolver a sua mediunidade por medo, e aí esclareço que só através de um bom desenvolvimento é que se adquire atributos como equilíbrio, ordenação e amparo. Observo que muitas pessoas têm medo de incorporar e acreditam que isso é algo do outro mundo, mas mal sabem que muitas vezes estão incorporando em suas próprias casas ou em qualquer local sem nenhum cuidado ou conhecimento. Isso acontece naquela hora da briga onde se perde o controle sobre os atos e sobre as palavras, acontece naquele momento em que se fala o que não se pensa ou quando se faz aquilo que não se quer, e aí vem a culpa, a sensação de “como pude fazer isso?” e o arrependimento. Vejam, nesses momentos pode ter havido uma irradiação, uma influência e até mesmo uma incorporação do baixo astral, de espíritos zombeteiros ou vingativos que se aproveitam do desequilíbrio e da negatividade do médium e fazem a festa. Acreditem: isso é muito comum de acontecer, só que ninguém tem medo, talvez por não saberem que uma incorporação pode acontecer de forma tão sutil, só dependendo da afinidade que o ser tem em relação ao espírito desencarnado. O pior é que isso pode acontecer a qualquer momento e em qualquer local, basta não ter domínio sobre a mediunidade e sobre si próprio.
Se todo esse medo da mediunidade acontece por falta de explicação ou conhecimento, então saiba que tudo é muito simples e se você se ajudar com um pouco de boa vontade e dedicação aos estudos umbandistas, tudo fica ainda melhor. Acredite, é muito melhor ter esse Dom equilibrado do que viver perturbado e sem prosperidade na vida, pois a espiritualidade traz sim a prosperidade, talvez não essa prosperidade financeira em que a maioria pensa, mas a prosperidade de alma, e essa não se compra em lugar algum, somente se conquista. E se mesmo assim você ainda acha que a mediunidade é uma escravidão, eu digo para você: “Prefiro ser escrava de Deus e dos queridos Guias Espirituais do que ser escrava da doença, da miséria, do chefe, do vício, do marido, do dinheiro, da mãe ou do que quer que seja.
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Transporte e Descarrego. Tem diferença sim!
Em teoria todo mundo sabe o que é um descarrego, tem pessoas que até gostam dele e ficam felizes quando passam por um no terreiro. Mas quem sabe como ele funciona, como pode ser feito e quais as implicações para o médium? E diferenciar um descarrego de um transporte, quem sabe? Pois é sobre isso que falaremos hoje. Vamos lá?
Bom, transporte é quando um médium desenvolvido e capacitado, por determinação do astral, incorpora uma Entidade Espiritual de outro médium, talvez um consulente, que por ainda não ser desenvolvido é incapaz de incorporar este espírito. Podemos dizer que um transporte é feito, por exemplo, quando um Guia Espiritual precisa dar algum recado ao seu médium como a solicitação de uma oferenda; ou quando há a necessidade de um Guia se apresentar para aquele ainda imaturo médium fazendo-se assim mais presente na vida espiritual deste que cheio de duvidas dificulta seu desenvolvimento; ou ainda quando o Guia daquele médium ainda não desenvolvido precisa de ectoplasma, que é a energia vital presente só em seres encarnados, para se energizar ou curar seu corpo astral de ferimentos decorridos de ataques astrais negativos.
Já descarrego é quando a incorporação tem o intuito de limpeza espiritual ou descarga energética. Pode ocorrer de diferentes modos através da incorporação de Exus ou de espíritos negativos. No caso em que o descarrego é feito com a incorporação de um Exu, o médium pode incorporar seu próprio Exu de trabalho para fazer limpeza de energias negativas, para vitalizar o consulente ou para fazer negociações com outros Exus; o médium pode também incorporar o Exu do consulente, normalmente médium em desenvolvimento, para que ele possa fazer a defesa do seu médium, se fortalecer ou pedir uma oferenda para ter instrumentos e elementos de negociação; pode ainda acontecer do médium incorporar um Exu Cósmico ativado pela Lei que, por processo negativo do próprio mental do consulente, é atraído para cumprir sua função paralizadora, desvitalizando ou punindo aquele consulente diante da Lei e da Justiça Divina. Neste caso é a atuação da Lei, quando for permitido e só quando o consulente evoluir espiritualmente, que definirá quando essa atuação se encerra.
No caso em que o descarrego é feito com a incorporação de Espíritos negativos que acompanham o consulente pode acontecer do médium incorporar espíritos sofredores, espíritos doentes e com grande sofrimento, que nos trazem dor, angustia e desanimo; Eguns que são espíritos perdidos no tempo e que por afinidade, simbiose ou ação obsessiva nos negativam; ou Quiumbas, espíritos com maior poder mental negativo que por pagamento de “magias negras” ou por desejo de destruição de um médium ou de um centro atacam de forma poderosa e negativa.
Em todos esses casos o trabalho de descarrego só acontece por permissão da Lei e é a partir de um trabalho religioso, de médiuns preparados onde o único intuito é a caridade, que se tem a grande oportunidade de encaminhamento destes irmãos que necessitam de nossa ajuda para um redirecionamento evolutivo espiritual.
Mas como cuidado é sempre bem vindo, para que se realize um bom trabalho de transporte ou descarrego algumas regras devem ser cumpridas:
1º Todo transporte deverá ser realizado em um templo religioso, pois somente ali haverá uma tronqueira assentada. A tronqueira é um ponto religioso e é a partir deste ponto que Exus atuam religiosamente na vida das pessoas e onde fazem suas negociações.
2º A curiosidade é proibida pois esta é uma das maiores brechas que o próprio médium abre para os ataques do baixo astral. Quando, por envolvimento emocional, o médium quer saber mais do que lhe é permitido surge a curiosidade que é fatal pois o médium se afiniza com aquela vibração e se torna uma isca fácil para espíritos negativos.
3º Exageros como tombos e gritos são descontrole do médium e além de causar constrangimento para muitos o próprio médium poderá se machucar, sendo ele o único prejudicado.
4º Em qualquer dos casos toda oferenda solicitada deve sempre ser dirigida ao guia espiritual que está sustentando aquele trabalho. É ele quem dará consentimento e autorização para a realização da oferenda.
5º Cuidado com a mão, não há nenhuma necessidade do médium colocar a mão no consulente na hora do descarrego, podendo ele até se prejudicar por cargas energéticas. Quando o médium e o consulente forem de sexo oposto o cuidado deverá ser redobrado para evitar um grande constrangimento e com isso denegrir a imagem do centro espiritual e do trabalho da Umbanda.
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A Busca da Inconsciência
Acredito que hoje a incorporação com inconsciência ou semiconsciência é algo que se conquista com o tempo e, também, que todos têm a possibilidade de atingir este nível de mediunidade. Claro que a consciência, assim como a semiconsciência, são oportunidades únicas e divinas que temos para aprender o que é compaixão e para exercer a nossa real reforma íntima. No entanto a inconsciência parece ser o “sonho de consumo” para muitos médiuns e para eles nada melhor do que o tempo. Mas por que o tempo? Porque com o tempo aprendemos a entender o plano astral e a confiar na Espiritualidade e nos Guias Espirituais que nos sustentam mas, principalmente, aprendemos a amar. Entender o plano astral é fundamental e quando isso não acontece bloqueamos as informações do próprio astral. O fato é que se não conhecemos, por exemplo, as ações maléficas de um egum não as reconheceremos a nível energético ou espiritual e, com certeza, as ações do Guia, assim como a comunicação dele conosco, será muito difícil e duvidosa pois a insegurança e o medo serão alimentados pela nossa falta de conhecimento.
Também é fundamental confiar nos Guias Espirituais e para isso é importante conhecê-los. É importante saber quais são suas afinidades com as ervas ou com as pedras, seus pontos de força, suas vestimentas, suas armas e seus símbolos astrais. Conhecer suas formas de trabalho como, por exemplo, se são curadores, demandadores ou doutrinadores, assim como saber se a nossa ligação com este Guia é cármica, missionária, temporária (com a finalidade de aprendizado para ambos) ou se Ele é nosso protetor. E por aí vai! São informações simples mas que fazem toda a diferença pois servem para que se criem laços “de baixo para cima”, afinal os laços de cima para baixo já existem, além de facilitar muito todo o trabalho espiritual e a própria incorporação.
A partir daí o medo e a insegurança começam a diminuir e, com certeza, as coisas ficam muito mais simples. Uma frase que sempre digo é que “não se pode amar aquilo que não se conhece” e a Umbanda, assim como os queridos Guias Espirituais, necessitam de nosso amor. Um amor de alma, que se manifesta na hora de alegria mas, principalmente, na hora da dor. Quando falamos em amar falamos em não julgar. Aí está a verdadeira manifestação do ser como “instrumento”, manifestação essa tão solicitada pelos Guias Espirituais e que muitas vezes somos testados pelo próprio plano astral. Um bom exemplo disso é quando ouvimos dos consulentes erros idênticos àqueles que convivemos ou combatemos em nosso dia a dia junto à nossa família, nossos amigos ou conosco mesmo. Nesse momento somente um verdadeiro instrumento de Deus. ou seja, um médium confiante na espiritualidade e com amor incondicional para realizar uma boa consulta junto com o Guia, sem julgar ou interferir.
Claro que podemos acelerar esse tempo e para isso temos duas necessidades: Primeiro a de estudar a doutrina Umbandista e segundo a de exercitar aquilo que conscientemente ouvimos dos Guias Espirituais de Luz. Necessidades essas que, na verdade, representam todo um processo de Fé, Amor, Compaixão e Caridade e que devem ser exercitadas por todos os Umbandistas incondicionalmente. Aos que galgam a inconsciência para terem Fé, para se esconderem atrás dela se isentando de suas responsabilidades ou para fazerem dela suas muletas de ego e vaidade, saibam que é muito mais honroso a realização de um bom trabalho no limite da consciência ou semiconsciência do que uma manifestação grandiosa mas inconsciente.
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O MÉDIUM INCONSCIENTE





O assunto objeto desta matéria com certeza trará para alguns bastante dissabor e repulsa, pois tocará na vaidade e no ego daqueles que não querem que venham à baila determinadas verdades atinentes ao fenômeno da incorporação. No entanto, como o compromisso do Jornal Umbanda Hoje é ver os adeptos da religião mais esclarecidos e livres de determinados mitos que tanto prejudicam os iniciantes no culto, resta-nos tão somente esclarecermos um ponto nevrálgico sobre o presente tema.
Sabemos que na Umbanda fala-se muito em mediunidade de incorporação semiconsciente e inconsciente, que, via de regra, ensejam verdadeiras dicussões doutrinárias a respeito. Não vamos nos ater a explicarmos o processo de acoplamento de um espírito aos chakras e centros nervosos do médium, sendo tema para o futuro.
As incorporações em que os espíritos deixam completamente inconsciente o médium, com tomada integral de todas as faculdades biopsicomotoras, é fenômeno raríssimo nas religiões mediúnicas. Em tempos imemoriais, foi a forma encontrada pelos espíritos para cumprirem suas missões no plano físico sem que o medianeiro pudesse interferir em suas tarefas, pois muitas pessoas não acreditavam na ação dos espíritos sobre o corpo humano e, por isto, se tivessem alguma porcentagem de consciência, acabariam por intervir, voluntária ou involuntáriamente, no labor dos amigos espirituais.
Com o passar do tempo, e através de um maior estudo e consequente entendimento do que ocorria, a inconsciência dos médiuns foi pouco a pouco sendo elevada à semiconsciência, fenômeno pelo qual os espíritos agem conjuntamente com a psiquê do médium, que, mesmo manifestados, sabem de quase tudo o que se passa a seu redor, inclusive que estão sob o domínio parcial de uma força externa. Este tipo de incorporação (semiconsciente) predomina quase que inteiramente nos segmentos espiritualistas, porque é a que melhor se adequa às necessidades atuais.
Através da semiconsciência há uma interação entre o medianeiro e o espírito atuante, que são doutrinador e doutrinado ao mesmo tempo. Além disto, esta espécie de incorporação faz com que o médium seja co-responsável pela mensagem transmitida por um Caboclo, Preto-Velho, Exu etc.
O fato é que, na mediunidade de incorporação semiconsciente, que, diga-se de passagem, também tem seus graus de variação, o espírito ao desprender-se do médium com o qual trabalha, deixa neste quase que a totalidade das informações recebidas ou transmitidas durante uma sessão. Caso haja alguma necessidade, o espírito, atuando no sistema nervoso central e também no cérebro, pode fazer com que o médium deixe de lembrar de alguma coisa, mas isto é exceção. A regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito trabalhador.
Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio, tópico que analisaremos oportunamente.
Infelizmente alguns médiuns que trabalham semiconscientemente insistem em dizer que não se lembram de nada depois que o espírito interventor se afasta. E o fazem por duas razões básicas:
primeiro, querem dar um maior valor a sua mediunidade, dizendo: ” eu sou especial porque trabalho sem consciência”;
segundo, para se eximirem de responsabilidade, caso haja alguma comunicação equivocada, por influência do próprio médium, dizendo este depois: ” eu sou inconsciente, quem errou foi o espírito”.
Repito: a mediunidade de incorporação inconsciente ainda existe, mas é raríssima, e quem a tem geralmente não fala, porque é assunto pessoal, e também é circunstância difícil de ser provada.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa idéia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns sob a ação dos espíritos acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium. Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação.
A Umbanda vai crescer. E crescerá através de médiuns mais preparados, mais esclarecidos em relação aos fenômenos mediúnicos. Desta forma, farão cair por terra falsas verdades que estão, infelizmente, ainda sendo difundidas irresponsavelmente por alguns.

COBRA CORAL O CABOCLO


                                                       AO AMADO CABOCLO COBRA CORAL
              



Caboclo Cobra Coral
Salve ó poderoso caboclo que tudo vê
e tudo provê em minha vida.
Faz-me andar tranquilo 
pelos verdes campos de Oxóssi.
Refrigera a minha alma e guia-me 
pelas veredas da justiça de pai Xangô.
Ainda que eu ande pelo vale da morte
eu não temerei mal algum,
pois Obaluwaiyé está sempre ao meu lado.
Unge minha coroa com o óleo consagrado por tupã 
e afaste todos os obstáculos aos meus passos.
Que o meu coração transborde de alegria. 
Bondade e misericórdia estarão comigo,
pois ao meu lado caminha
o Caboclo Cobra Coral.

terça-feira, 20 de março de 2012

MUTAÇÃO

ensinamentoque a borboleta nos transmite é a arte da transformação.Arte porque precisamos aprender a saber utilizar nossos dons e aptidões naturais para conhecer e saber o momento que estamos vivendo e com isso,descobrir em que fase do processo estamos e o que fazer a seguir para realizar o todo.
Ovo,lagarta e borboleta,como saber?Como entender?Como transformar e viver cada uma dessas etapas?

O estágio do ovo é quando você está começando algo,tendo uma idéia,quando algo brota,surge de algum ponto de dentro de você mas ainda não tem fundamentos nem vida própria para se sustentar.

O estágio da larva é o ponto onde decide criar condições para que essa idéia definitivamente se desenvolva.Autoconfiança e determinação são fundamentais nessa etapa.

O seguinte,o da lagarta,já tendo tomado uma
forma,já contendo vida,é necessário se envolver
com esse ideal a ponto de determinar como vai
querer que ele se concretize.

O final,a borboleta,é a fase da cristalização,da
concretização e do nascimento do desejo realizado,a idéia manifestada com cores,formas,peso,
volume e sentimento das ações anteriores.Se prestarmos atenção,perceberemos que esse é um processo contínuo,que pode se encaixar em todas as situações da nossa vida.
                            MUITO AXÉ A TODOS

segunda-feira, 19 de março de 2012

FRAQUEZA

Boa noite amigos,vou apenas alertar e sou prova disso.
Pessoal com falo sempre estamos sendo colocados a
prova a toda hora,se algum fato ou alguém testar sua
fé sempre lembre-se que tem um ser maior e maravilhoso.
Que está sempre olhando por nós e nada nem ninguém é
mais forte que ele.
Se fizermos nossos deveres  aqui na terra quando encarnados
com respeito ao próximo honestidade e humildade e fé más mui-
ta fé acreditando no que está sendo feito podem ter certeza tere-
mos um lugar para onde ir que não será a escuridão nós seres hu-
manos somos falhos más temos a chance de corrigir nossos erros.
Quem é filho de fé,é na hora que estamos frágeis que temos que
mostrar que somos forte.
Não só quem é umbandista más em toda religião uma pessoa que
carrega uma bandeira no meu caso a da umbanda,nas horas de difi-
culdades é que temos que mostrar se somos mesmos o que pregamos.
Na fartura tudo é belo e maravilhoso agora na seca é que se mostra quem
acredita no que prega.
Passei uma semana meio complicada más estou aqui,por que como diz o ponto:
Ogum meu pai quem é filho de Umbanda não cai.
             


               UM AXÉ A TODOS SARAVÁ OGUM
               SALVE AS FORÇAS DE MAMÃE IEMANJÁ
               SALVE AS FORÇAS DE PAPAI OXALÁ.

                               BOA NOITE

domingo, 11 de março de 2012

FAÇA ACONTECER

Boa noite irmãos  de fé,quem falou que ser umbandista não temos nossos perrengues.
Um amigo que trabalha comigo me questionou por ter falado para ele que não tive,
uma noite boa o mesmo me perguntou más você não é umbandista não está todo sabádo
no terreiro?olhei para ele e falei qual o problema o que isto tem a ver você acha por-
que sou umbandista não tenho problemas vou para giras sou muito atuante más isso,
não quer dizer que estou ileso o trabalho a crença a dedicação é importante.
Aliás é fundamental más é fora que temos que saber assimilar e sair de situações que
que passamos pois somos colocados a prova a toda hora.
Como somos antes de Umbandista no meu caso ou católico etc.. somos seres humanos
sujeitos a falhas acertos e erros cabe a nós nos policiarmos e fica a deixa,todo dia a todo
momento estamos sendo testados e para meu amigo respondi sou ser humano e também
sou normal na umbanda faço e recebo caridade e estou me desenvolvendo espiritualmente.
Como cidadão tenho meus deveres a cumprir,contas á pagar um trabalho para prosperar ou
não depende da minha conduta.
Umbanda é minha religião e não minha bengala,ela não existe para me deixar ileso de meus
problemas.
Ela existe para me mostrar e orientar o que é certo e errado ai depende de mim saber qual
estrada seguir.      
                                   PENSEM NISSO MUITAS COISAS DEPENDE DE NÓS
                                   NÃO ESPEREM AS COISAS CAIR DO CÉU
        Boa noite a todos que Papai Ogum e Mamãe Iemanjá ilumine a vida de todos nós.
         fiquem com a benção de Oxalá

quinta-feira, 8 de março de 2012

A VIDA É UMA ETERNA ESCOLA

Pessoal a quaresma esta ai,vamos no cuidar usar o tempo que não estamos trabalhando,nos terreiros para estudarmos.
Entendermos as leis fundamentos e os trabalhos que executamos ao longo do ano em nossas casas.
Se estamos agindo com coerência,se estamos evoluindo com a umbanda,não podemos parar no tempo,
como  o mundo evolui a umbanda acompanha este processo devemos estar atentos para não ficarmos
ultrapassados temos de ter a humildade de pegar livros e ler  e muito para não sermos pegos de surpresa.
O feio não é  a pessoa não saber é não querer fazer por onde aprender aliás a vida é uma eterna escola,e nós
eternos aprendizes  pensem nisso sempre buscar a evolução espiritual.
Eu estudo e sempre continuarei estudando um dia terei um espaço é quero muito estar preparado,farei por onde podem ter certeza disso vou retribuir para com a umbanda com o que ela me deu paz espiritual.
     BOA NOITE E UM GRANDE ACHÉ A TODOS.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CONHECIMENTO

Pessoal conhecimento é tudo para nós que seguimos nesta religião maravilhosa.
Estou fazendo mais um curso e percebo,quando acho que sei muito nada sei.
Cada dia uma surpresa diferente,tenham certeza quanto mais estudamos mais
seremos cobrados é como etapas quando se passa por uma tem outra mais
dificil.
Como sou um lutador e não desisto que venham os desafios,se vou vencer
não sei más desistir jamais.
A todos muito aché e uma ótima semana.